A educação brasileira, que manteve suas raízes patriarcais por séculos, foi tema da pungente obra de Nísia Floresta, que analisa criticamente as heranças coloniais e propõe uma reforma no campo educacional. Edição com estabelecimento de texto e notas de Constância Lima Duarte e prefácio de Stella Maris Scatena Franco.
Opúsculo humanitário, lançado originalmente em 1853, provocou abalos na cultura brasileira sentidos até hoje. A obra discute a educação feminina como um tópico central para o ensino como um todo. Para Nísia Floresta, pensadora nascida em um povoado do Rio Grande do Norte em 1810 e figura incontornável no debate da história educacional no Brasil, o lugar da mulher na sociedade revela-se uma medida do grau de civilização alcançado.
Através de comentários sobre diferentes períodos históricos, a lendária educadora potiguar critica o legado da colonização portuguesa e os recursos punitivistas comuns em sala de aula, e propõe uma reforma radical, que inclui a mulher como sujeito pleno desta mudança.
Com o estabelecimento de texto e notas contextualizadoras da especialista em Nísia Floresta, Constância Lima Duarte, e prefácio de Stella Maris Scatena Franco, esta é uma edição definitiva da obra pioneira.
* Leitura obrigatória do vestibular da Fuvest.
Educação / Não-ficção