"A minha alma, agora, encontra-se com a tua e recebe, em silêncio de despertar, o amparo há tanto implorado, sentido entre minhas ruínas, entranhas, ruas estranhas que carrego no meu infinito Jaqueneu.
Minhas orações são estas palavras derramadas por ti, como um rio em plena correnteza, força da água que brota tão tímida em algum lugar desse mundo, porém, no seu mais profundo penetrar encontra-se a vida, constante em movimento. Acolhe-me e eu me encolho diante tua feérica aparição interestelar, como que novamente ressurgida em meu berço primeiro, o lugar de onde o tempo nanja me recolherá."
Jaquelyne Costa
Jaquelyne - JaqueSou. Teus poemas revelam o grito de uma voz que tem sede de justiça, sede de amor. Neles se escondem também mistérios, que no olhar desenhado inspirados pela própria luz de teu olhar, descrevem revelando a beleza de teu coração. Quantas vezes num gesto tímido, num invólucro frágil, numa distância que se afunila, tua alma fala poemas que até as estrelas se embriagam com a tua poesia. Revelam também uma voz que não cala, mesmo no silêncio da noite grita pedindo socorro. Como pássaros em seus voos livres, tua poesia chega de mansinho em qualquer lugar. JaqueSou, sabe sim, transformar as lágrimas de uma dor em poemas de amor. Em sorrisos brotados da flor natureza que és tu! E no enigmático silêncio de teus escritos abrasadores, tu és a poesia viva de fé, esperança e alívio para muitas dores. No universo, para ele e para nós amantes da poesia, tu és o fragor de uma magia que não morrerá jamais! Eu, Sidroniosa - Sidoca, te abraço grande poetisa que amo como uma filha amiga irmã.
Sidroniosa Pinheiro
Poetisa e escritora
Literatura Brasileira / Poemas, poesias