Neste romance que valeu a Thomas Mann o prêmio Nobel de Literatura de 1929, Mann mostra quatro gerações de uma família alemã - síntese de toda a burguesia do século XIX, que, obcecada por interesses materiais, vai perdendo o dinamismo. A consciência do declínio vai-se aguçando a cada geração, até se tornar desesperadora para os últimos descendentes.
"Os Buddenbrook mostram também como Thomas Mann encarava o conflito entre o artista, que ama a vida e o amor, e a sociedade burguesa, que o vê como um ser ocioso. Para situar esse problema, Mann criou duas personagens contrastantes: Christian, filho do Cônsul Buddenbrook, é um artista diletante, preso aos laços burgueses; Hanno, sobrinho de Christian, e tido como projeção do autor, é o verdadeiro artista, que, para criar o belo, renuncia à hipocrisia dos padrões sociais."
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance