Claire tornou-se Aisha. Ela escolheu, casando, converter-se ao islã. Seu pai, Julien Nori, professor na Sorbonne, encarou essa decisão como um fracasso pessoal. Homem do Iluminismo, temia a volta das inquisições, do fanatismo. Ele duvida do choque de civilizações. A escolha de sua filha o transtorna, põe em dúvida as suas convicções, tudo aquilo que ele acreditou transmitir. Quer compreender, renovar o diálogo com Claire. Mas só encontra Aïsha. Em um dia de outubro, ele foi assassinado em Paris, a poucos passos da Sorbonne. Vingança de um fanático ou algum outro motivo sórdido?