Amado por alguns e odiado por outros, o formato de reality show Big Brother é um dos fenômenos culturais mais debatidos da última década. No Brasil, o BBB foi responsável pela criação espontânea de uma comunidade de fãs, composta por blogs e fóruns, dedicada à discussão tanto do dia a dia dos confinados quanto da própria transmissão do programa nas suas múltiplas plataformas. A partir da etnografia midiática dessa comunidade on-line, o autor busca entender como o cotidiano dos participantes do Big Brother nacional repercute em uma audiência produtora de um espaço social rico em hierarquias e disputas por capital subcultural. “Os Olhos do Grande Irmão” oferece uma valiosa amostra dos processos de articulação entre a sociedade e os produtos culturais do ambiente midiático contemporâneo.
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