“Literatura é obsessão. Entre os artistas, os escritores são os mais viciados. Estão, em grau maior que outros artistas, em luta perpétua contra sua própria arte”. Assim o romancista e contista pernambucano Raimundo Carreiro (três Prêmios Jabuti) descreve seu ofício em um dos mais bem-sucedidos escritos metalinguísticos de que foi capaz a crítica literária brasileira quando produzida por seus próprios produtores.
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