Os Vigilantes do Imaginário II

Allie recebe uma noite a visita do seu amigo Jerry que lhe traz um Capacete de Alienação, uma das máquinas de realidade virtual com que as pessoas se entregam a jogos proibidos pela Polícia do Cérebro. Aquilo que parecia ser um pequeno divertimento sem importância veio contudo a ter consequências imprevisíveis. «A psicose é um gosto que se cultiva e eu não tinha a certeza de o ter conseguido cultivar. Mas eu gostava de jogos. E afinal, o jogo era o nome do jogo. Enfiei-o na cabeça. A almofada interior moldou-se-lhe como um aconchego de tal forma confortável que me esqueci de que estava de pé e quase tombei. – Upa! Cuidado – Jerry riu-se, fazendo-me sentar no divã – Ficarás bem daqui a um minuto.» Os Vigilantes do Imaginário é considerado por muitos críticos literários como a obra-prima do movimento cyberpunk.