Como bom agrônomo, Pedro Paulo de Medeiros partiu em busca das raízes que nos expliquem a seiva da sátira extraordinária. Matogrossense de nascimento, vindo para o Rio Grande do Sul na mocidade, aqui se diplomou no Instituto de Agronomia e Veterinária da UFSM, se fez professor universitária, jornalista e técnico de renome. Mas, principalmente, seguindo uma lei que apanha todos quantos desçam nestas plagas, não apenas se agauchou por dentro como também se torno um grande conhecedor do nosso chão e dos traços essenciais de nossa gente. Daí o ensaio que endereça a seus netos “para que melhor compreendam Antônio Chimango”, essa joia sem preço de nossa literatura campeira. Contradizendo a modéstia de intenções expressa no título, na verdade ele realiza uma obra de grande abrangência, capaz de atingir aos netos de todo o mundo.
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