Não dava para conversar com a mãe; com o pai, menos ainda. Então bebia, fumava, brigava, namorava a tonta da Neuza, tudo "para dar prazer ao corpo e esquecer que existia". Por fora, um bobo alegre, por dentro, um infeliz, Toninho já se convencera de que era um "perfeito imbecil". Era garoto, mas não esperava mais nada da vida. Até que Regina apareceu. Não tinha muito a oferecer, só um breve amor, ligeiro e fugaz, como o brilho de um pequeno vaga-lume. Só isso seria capaz de iluminar o mundo de Toninho?
Literatura Brasileira / Ficção / Infantojuvenil / Romance