Lucy ainda é a mesma implicante e Charlie Brown segue sua sina de derrotas, dessa sendo massacrado no beisebol. A vida – e os traços – das crianças desenhadas por Charles Schulz começa a ganhar os contornos pelos quais se consagraram em Peanuts completo: 1955-1956. Se agora os pequenos já são mais facilmente reconhecidos, o temperamento da turma ganha detalhes bem mais definidos. Nesses dois anos, Linus começa a falar – e a inquietação de suas palavras apenas mostra porque o irmão da Lucy ficou conhecido como o filósofo da turma. Inseparável de seu cobertor de segurança, ele começa a observar o mundo e percebe que ‘daqui a 500 anos, ninguém mais vai se importar com isso’. Mas não é só Linus quem mostra porque é um dos queridinhos da turma: Snoopy, cada vez mais Snoopy, divide uma impagável sequência de quadrinhos com Lucy – ele saltitando feliz e ela... implicando, naturalmente. E se ainda falta alguma coisa para fazer os fãs de Peanuts se apaixonarem pelo terceiro volume da coleção, há um prefácio de Matt Groening, o criador dos Simpsons.
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