Na obra que deu início a uma das séries de space opera mais inovadoras de nosso tempo, Iain M. Banks explora a gênese da guerra, da destruição e da moralidade da fé. Em uma complexa sociedade formada por humanos, extraterrestres e inteligências artificiais, todos os limites serão questionados.
A guerra se alastra pela galáxia. Um conflito inevitável entre fé e ciência deixa um rastro incalculável de morte e miséria, devorando luas, planetas e as próprias estrelas em sua onda de destruição. De um lado, os idiranos lutam por sua fé; de outro, a Cultura, uma sociedade utópica em que impera a simbiose entre humanos e máquinas, luta pela legitimidade de sua própria existência.
Em meio ao conflito cósmico, nas entranhas de um labirinto no Planeta dos Mortos, encontra-se uma Mente, uma sofisticada unidade de inteligência artificial pertencente à Cultura e que pode mudar os rumos do conflito.
Bora Horza Gobuchul, um Transmutador com a habilidade de metamorfosear seu corpo à semelhança de outros indivíduos, e parte de uma equipe improvável de mercenários são empregados pelos idiranos para recuperá-la. Preso entre as frentes opostas, as linhas entre sua identidade e a das pessoas que ele assume se tornam cada vez mais tênues…
Em uma luta por princípios, se render não é uma opção.
“Banks é um fenômeno… escrevendo ficção científica pura de uma energia e uma elegância peculiarmente empolgantes.” ― William Gibson, autor de Neuromancer, Count Zero e Mona Lisa Overdrive
“Os romances extensos da série A CULTURA de Iain M. Banks, com seus ambientes galácticos, órbitas gigantes e naves movidas por inteligência artificial ainda maiores, e suas várias conspirações oferecem uma das visões mais convincentes e duradouras de um futuro remoto.” ― The Washington Post
“Piratas do espaço, ringworlds, cultistas canibais, um jogo de cartas letal e um Planeta dos Mortos… A Cultura é mostrada pelos olhos daqueles que odeiam e temem esta sociedade líder de máquinas, criando de longe a mais sombria de toda a ficção científica de Iain M. Banks. […] Pense em Phlebas se opõe intensamente às naves espaciais brilhantes e à imprudente audácia da maioria das space operas. Banks rompeu com as noções do gênero e, com um pouco de inspiração em M. John Harrison e Ursula K. Le Guin, criou uma série de livros que permanece inigualável.” ― The Guardian
Ficção / Literatura Estrangeira