É bem sabida a paixão de Mário de Andrade pela Música. E como se dava por inteiro às coisas que amava, estudou-a até o fim de sua vida. Fala, com autoridade de quem entende do assunto, do gregoriano, da música atonal, dos clássicos, dos modernos, da música popular brasileira, fosse a folclórica, fosse a urbana. Esta Pequena História é para eruditos e curiosos. Pequena porque ele condensou, consciente, para efeitos didáticos. Mas imensa pela maioria dos conceitos emitidos (veja-se o resumo do espírito da obra de Beethoven, por exemplo) e por ser, afinal, uma obra daquele que foi a maior organização intelectual que o Brasil já possuiu.
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