Apresentando um histórico da noção de perversão na psiquiatria e de sua adoção pela psicanálise, o autor discute cada um dos modelos desta formação na obra de Freud, seguida de um caso clínico detalhado, comentado a partir das contribuições de autores pós-freudianos que trataram deste tema, especialmente Robert Stoller, Joyce McDougall, Janine Chasseguet-Smirgel e Masud Khan. O livro traz ainda uma reflexão sobre as especificidades da clínica psicanalítica da perversão, tais como as dificuldades técnicas, contratransferenciais e éticas, abordando também o problema do prognóstico e da analisabilidade.