Em 2068, o Estado é apenas uma lenda, um rumor antigo. Conceitos como sociedade civil, nação e direitos humanos figuram apenas no panteão dos termos históricos, perdidos nos poucos livros que restaram. Um novo mundo nasceu, erigido nos escombros e corpos do antigo. Uma versão piorada, crua e selvagem. E é nele que Minerva dará a luz a seu primeiro filho. A dor do parto será apenas o prenúncio da espiral de sofrimento e provação que ela enfrentará. Em Placenta, André Comanche engendra um cyberpunk brutal e reflexivo, um verdadeiro soco no cérebro do leitor.
Ficção científica / Literatura Brasileira