O término da I Guerra Mundial (1914-18) traz, no seu rastro, a quebra do Banco Pelotense e a falência dos principais frigoríficos das cidades fronteiriças do Rio Grande do Sul, indícios significativos de que o sistema tradicional de produção da campanha gaúcha evidenciava sua exaustão e entrava em colapso. As unidades produtivas do campo, as pequenas e médias estâncias, sofreriam as conseqüências dessa crise agropastoril. Todo um modo de produção vigente no Rio Grande do Sul, desde o início do século XVIII, esgotara sua utilidade e funcionalidade.
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