O livro mostra como eram essas criaturas aladas – os pterossauros – que, ao lado dos dinossauros, tanto fascinam as pessoas. Os pterossauros e os dinossauros podem ser considerados como grupos irmãos, sendo que cada um seguiu um ‘caminho evolutivo’ distinto: os pterossauros se adaptaram para dominar os céus, enquanto os dinossauros dominaram a terra. Pesquisas já confirmaram que os pterossauros eram répteis que voavam e viveram no Brasil há 115 milhões de anos. O livro nos conta ainda como é o trabalho do paleontólogo e, em particular, no caso dos pterossauros, o que se conhece até hoje – houve uma explosão de cristas nas mais diferentes formas e tamanhos – e também o modo pelo qual os pesquisadores – paleontólogos – chegam a esses resultados: “...o osso era relativamente alongado... as peças juntaram: estava descoberto o primeiro pterossauro do Brasil e de todo o Hemisfério Sul”. Até hoje já foram descritas 24 espécies de pterossauros no Brasil e sabe-se que sua extinção ocorreu há 65 milhões de anos. O livro é apresentado por Otávio Velho, professor Emérito do Museu Nacional/UFRJ: “Dessa leitura saímos mais bem informados sobre o trabalho dos paleontólogos. Mas saímos também mais conscientes da grandeza e da miséria da nossa própria condição humana, tão restritos no tempo que somos, mas ao mesmo tempo tão cheios de responsabilidades como guardiões desse e de outros patrimônios. Saímos também mais conscientes da importância do intercâmbio científico entre os paleontólogos do mundo inteiro, mas também orgulhosos do que tem sido feito e ainda deverá vir a ser feito pelos paleontólogos brasileiros”.