[Edição Maravilhosa — 1ª Série, N° 128. Publicado em Julho de 1956] Maria José Dupré - Éramos Seis ! Capa e Desenhos de André Leblanc. Direção: Adolfo Aizen. (Brochura - Formato Americano - Quadrinhos em Preto e Branco).
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Edição_Maravilhosa
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Classics_Illustrated
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Éramos_Seis
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maria_José_Dupré
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/André_LeBlanc
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Na época em que a editora Ebal publicava a revista Edição Maravilhosa (que adaptava em quadrinhos clássicos da literatura brasileira e mundial), Éramos Seis recebeu sua adaptação na edição n. 128, em julho de 1956, com capa e ilustrações desenhadas pelo haitiano André LeBlanc. Em 1944, a obra recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Raul Pompeia.
O livro foi adaptado na dramaturgia pela primeira vez em julho de 1945 como radionovela na Rádio Tupi, e no mesmo ano foi lançado o filme argentino de mesmo título (que permanece sendo a única adaptação cinematográfica da obra). Na televisão ganhou cinco versões em formato de telenovela, sendo a primeira delas em 1958, pela RecordTV, e uma adaptação regional na década de 1960, pela TV Itacolomi (de Minas Gerais).
"Éramos Seis" conta a história de uma família paulistana de classe média baixa, conduzida por Dona Lola, esposa de Júlio Abílio de Lemos, e seus quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel. A obra cobre um período de vinte e oito anos, iniciando em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial (mencionada inclusive pela personagem Tia Emília) e terminando em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, no final do Estado Novo.
O romance é narrado em primeira pessoa pela protagonista Lola (cujo nome verdadeiro é Eleonora), e se desenrola tendo duas cidades como cenário: São Paulo (cenário principal) e Itapetininga.
O período de grandes transformações sociais e comportamentais da sociedade paulista serve como pano de fundo ao romance e, por vezes, tais mudanças influenciam diretamente as ações dos personagens. Acontecimentos como a gripe espanhola de 1918, a Revolução Paulista de 1924, e a Revolução Constitucionalista de 1932 são vivenciados pela família Lemos sob o olhar de Dona Lola. No capítulo final, também se fala brevemente sobre a Segunda Guerra Mundial (através de uma carta de Alfredo).
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