O Retorno do Messias

O Retorno do Messias




Resenhas - O Retorno do Messias


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Rodrigo.Macedo 29/02/2024

Jesus retornou e resolveu mudar seu método para ganhar seguidores. Sair distribuindo milagres não é o caminho. Os homens não devem se aproximar por interesse, mas por vontade de ser reconhecido pelo amor e não pelo sofrimento.

Deus já está sem paciência com o que os homens vêm fazendo na Terra. Está por um fio de "apagar" tudo e começar novamente.

Lúcifer é o renegado que tenta a qualquer custo ser reconhecido por Deus e ganhar sua passagem de volta.

O herói da história é um coitado complexado e com problemas existenciais.

Essa mistura provou ser, por incrível que pareça, muito eficaz pra narrativa com várias passagens hilárias.

Valeu demais a leitura. Recomendo.
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"Aonde você vai Sam?" 07/10/2023

Com Deus se brinca!
Iconoclastas do mundo, uni-vos!

Se Deus existir, e não for o babaca cuzão que os cristãos inventaram pra se torturar, imagino Ela (por que não?!) morrendo de rir dessas blasfêmias e ainda mais dos imbecis que matam, se matam e se mortificam por causa de tanta besteira.

Quadrinho não recomendado para estúpidos!
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Leonardo.S 23/09/2023

O que é seguir Jesus Cristo?
Será que podemos nos bastar em seguir seus ensinamentos somente em templos e com nossos familiares? Amar ao próximo de forma arbitrária é aceitável?

Essa edição nos convida a pensar a relação dúbia que a sociedade tem nos dias de hoje em relação ao "ser cristão".

Deus decide que é hora de Jesus voltar para a terra, mas dessa vez para aprender a ser mais durão como um Super-herói e não permitir morrer mais uma vez. Eis então que Deus aparece para o Solar (versão metafórica do Superman) e pede pra que ele ensine como se deve fazer com o mal da terra. E se inicia assim a saga do retorno do Messias.

Não se engane, por mais simples que possa parecer, essa edição bate forte como um soco no estômago. O autor fazer questão de ser bem pontual na crítica em relação a idéia de Deus, ao cristianismo, a sociedade hipócrita, aos adoradores, aos falsos profetas, ao diabo, e a todos que de alguma forma estão envolvidos. A figura de Jesus é realmente diferenciada no contexto da edição. Jesus emprega, reforça e reinterpreta as passagens bíblicas e deixa mais uma vez bem claro como ele gostaria que nós nos relacionássemos baseado em sua primeira visita.

O homem é falho, merece o perdão, o homem tem salvação, a força, violência e impetuosidade nunca mudarão o mundo. São trechos difíceis de digerir, mas que são de extrema importância.

Leia e se surpreenda com essa metralhadora de críticas.

Obs. Lembre-se que é um obra de ficção que parte de um ponto de vista pessoal do autor, versões que nos convida a refletir sobre o que Jesus espera de nós, e o que de fato estamos entregando.

Humor, reflexão e profundidade. Leia!
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Trindade 21/06/2023

Menos do que eu esperava
A "blasfêmia" é bem menor do que se poderia esperar. O humor é na medida certa. O traço é consistente e bem bonito. A HQ tem início, meio e fim consistentes.
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Henry 21/09/2021

Deus nos livre da maldade de gente boa
Polêmico e controverso, Mark Russel deu um salto sob a ousadia ao lançar 'O Retorno do Messias', obra esta que foi criticada e boicotada nos EUA.

Mas o boicote faz sentido? Então, a HQ é polêmica, de fato. Mas tal polêmica se faz necessária para a condução da história. Em resumo, Jesus volta pra Terra e tem a missão de aprender com um super herói - que não é o Superman, acreditem ou não - como sobreviver e ser, de fato, um herói no mundo humano.

No entanto, em meio a tentativas desesperadas de criar referências com a atualidade (grande parte por culpa da tradução brasileira), uma importante mensagem é passada: Jesus é amor. Jesus é perdão. E nesse caso, Jesus se torna uma espécie de mentor do tal super herói, cujo nome é "Solar", mas achei super brega.

A HQ se compromete em expôr o quanto as pessoas utilizam Deus para propagação do ódio e, ao mesmo tempo, deturpam sua palavra com o objetivo de intensificar a intolerância com quem é diferente dos padrões impostos por uma sociedade fanática e extremamente conservadora.

Curti ver que não houve uma tentativa de ridicularização de um ser divino, mas sim, a propagação de sua imagem e significado por meio de simbologias contemporâneas.

O desenho é bem competente e o roteiro me agradou, porém achei o final um tanto corrido. Senti falta da riqueza de detalhes que vi em 'Flinstones', do mesmo autor Mark Russell.

Não é uma obra genial, mas agrada bastante quem se permitir abrir a mente e aceitar a palavra de Jesus.

Recomendo a leitura!!
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Ligia.Edgleisy 08/07/2021

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Gabriel 26/06/2021

Adorei as provocações..
Reflexões deveras interessante sobre o nosso lidar com o sagrado e nossas próprias responsabilidades.
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Paulo 05/06/2021

Fico pensando, às vezes, se as pessoas entendem o significado de uma obra irônica e bem humorada. Porque, no fundo, é isso o que O Retorno do Messias é. Várias das críticas que vemos nas redes sociais ou até em avaliações só demonstram que ou os leitores são caretas demais ou sequer se deram ao trabalho de ler o quadrinho. O que Mark Russell cria aqui ao lado de Richard Pace (com uma arte deslumbrante) é uma obra divertida, engraçada e que não se propõe muito a ser séria. Longe de ser aquela heresia ou blasfêmia que tanto pregam por aí. Russell sequer é desrespeitoso com a religião; faz algumas brincadeiras, mas mantém o espírito do que é pregado no Novo Testamento: amor, fé, compaixão. Fiquei procurando durante a leitura o que poderia ser tão ofensivo na HQ, e só consegui me divertir com uma obra voltada para um público contemporâneo e que recontextualiza algumas mensagens católicos. Vou tentar te convencer, leitor, a não colocar o Russell na fogueira da Inquisição. Tenho certeza que você irá desistir ao final.

Deus criou o mundo e os seres humanos, mas logo percebeu o quanto a humanidade era falha. Ele perdeu o interesse pelos homens e se voltou para seus próprios assuntos. Na sua visão, essa foi uma ideia estúpida. Mas, seu filho, Jesus Cristo, vê a humanidade a partir de suas potencialidades. Com seu amor incondicional pelo homem, ele desce à Terra para espalhar a mensagem de uma Boa Nova. Seu coração livre é só amor. A humanidade, decaída e repleta de vícios, não entende a essência de sua mensagem e o crucifica, alegando que ele era um criminoso. Deus fica mais enfurecido e coloca seu filho de castigo, cortando seu contato com os homens. Mas, nos dias de hoje, Solar representa o herói mais poderoso da Terra. Derrota os inimigos e leva a justiça; mesmo que ele quebre os dentes de alguns e outros saiam mortos por seus atos malignos. Deus acha isso demais e decide enviar seu filho para passar um tempo com Solar e aprender o que significa ser um ídolo de verdade. Alguém capaz de levar medo ao coração dos incautos. Só que no meio dessa convivência, pode ser que a mensagem compassiva de Jesus Cristo que mudará o coração intempestivo de Solar.

Russell conseguiu criar um belo roteiro. E repleto de simbolismos. É impossível não ler esse quadrinho e não pensar em todas as associações possíveis presentes ao longo da história. O próprio roteiro é um mar de metáforas que vai exigir do leitor bastante atenção. É fácil a gente simplesmente descartar o roteiro como um monte de abobrinhas sem nexo e de mau gosto. Discordo. Se pararmos para perceber as nuances e detalhes vamos ver inúmeras mensagens e parábolas de Jesus presentes ali. E é aí que eu vejo como Russell foi bastante feliz. Sim, tem vários problemas de clichês e soluções fáceis, mas O Retorno do Messias no fundo é uma grande comédia que critica a nossa sociedade nos dias de hoje e como nos aproximamos da religião. Até existe uma grande história no pano de fundo, mas as histórias são bem independentes e com pequenos ganchos que ligam as edições. Tirando o último capítulo que tem um gancho maior para o volume seguinte. O roteiro em si é bem claro e preciso e brinca com as mensagens bíblicas transformando-as em lições passíveis de serem aprendidas na nossa conjuntura. De nenhuma forma sinto um desrespeito à religião, e olhe que eu sou católico.

O que incomoda um pouco, creio, é a visão literal de um Deus cruel e desbocado. Alguém que xinga de vez em quando, ao se incomodar com algo. Que passa lições duras a seu filho, mas no fundo quer vê-lo em segurança, pois é um pai amoroso. Esse Deus presente na visão de Russell é o do Antigo Testamento. Capaz de levar tragédias aos infiéis. O que me parece é que Russell levou um pouco ao pé da letra a ideia de uma divindade destruidora, que se incomoda com a humanidade e seus erros ao longo dos séculos. É como se o próprio Deus fosse antidivino, ao não mais querer saber dos problemas da humanidade. É ele próprio quem teria perdido a fé na capacidade do homem. Jesus Cristo funciona como um contraponto, com uma mensagem de perdão e novas oportunidades. E casa bem com a imagem passada pelo Novo Testamento, de uma mensagem amorosa e repleta de esperança por novos dias. Claro que Russell "evolui" o personagem ao mostrá-lo afinado com o que seu filho descobre nesse planeta. Mas, creio que no fundo, a imagem de um Deus que não se importa é uma fachada para uma tristeza profunda por aquilo que aconteceu com sua Criação.

A visão de um Cristo hipster e meio paz e amor também é motivo de críticas. O que eu realmente não compreendo porque a mensagem do Novo Testamento hoje tem toda a características de algo voltado a uma sociedade alternativa. O não-materialismo, a crítica a um regime de dominação, o foco no meio ambiente, o amor e o respeito ao próximo e a mensagem de paz para a humanidade. Essa visão renovada não entende o poder soberano de um Estado como na famosa parábola de César que é replicada muito bem por Russell na HQ. Quando o camponês pergunta se a ideia é não pagar contas ou tributos, Jesus responde positivamente. Essa é uma interpretação possível dessa mensagem. Podem existir outras, mas na minha visão isso só demonstra a falta de necessidade de um Estado burocrático já que as pessoas poderiam viver harmonicamente com a natureza, retirando delas o seu sustento. Em um mundo capitalista e contemporâneo como o nosso, essa mensagem vai parecer ingênua e é isso o que é passado com bom humor pelo roteiro. Mas, ela consegue ser bela em sua ingenuidade. Essa pureza de caráter é o que faz ela ser a correta. No fundo só precisamos um do outro para construir pontes e ligações entre os seres humanos. Não há nem a necessidade de uma Igreja física para que o amor seja expressado: a Igreja é o que existe dentro de cada um de nós.

Já o Solar é um super-herói típico dos anos 90. Um sujeito que bate primeiro e pensa depois. Alguém que quer ser um símbolo para a humanidade. É uma boa associação aos deuses modernos. Me faz pensar em todas as interpretações religiosas que Grant Morrison faz em suas HQs. Afinal os super-humanos representam essa ressignificação do divino. Alguém super-poderoso capaz de realizar feitos maiores do que os do ser humano. Que podemos clamar por ajuda em momentos de necessidade. Mas, Russell faz uma desconstrução desse mito ao nos apresentar um herói com problemas de afirmação e desejando ter um filho com uma humana. Um herói que precisa fazer terapia em grupo já que seus feitos são bastante criticados por conta do excesso de violência colocado em suas ações. A dinâmica entre Solar e Jesus é fantástico por que nos permite refletir sobre como a mensagem de paz e justiça foi deturpada ao longo dos tempos. Solar seria a representação da justiça nos dias de hoje. Só que frequentemente essa é uma avaliação falha, como quando ele matou um grupo de bandidos robôs porque pensou que eles eram apenas alienígenas autômatos. Na verdade eram apenas homens portando armaduras robóticas. Russell coloca isso de uma forma leve, mas na verdade Solar assassinou todos a sangue frio. A necessidade de ter um filho pode ser uma visão para o Solar de que ao ser pai isso o tornaria mais humano. E consolidaria os seus laços com sua esposa. Ao falhar nesse processo, a mensagem que fica é que ele não estava preparado ou maduro o suficiente para assumir essa responsabilidade. Somente quando ele alcançar esse grau de maturidade é que um filho possa vir a se tornar essa possibilidade.

Espero também não ter ofendido ninguém com essa minha resenha sobre a HQ. Como alguém que é especialista no estudo comparativo de religiões (sim... é a minha formação acadêmica) o que eu percebo é que muitas vezes esquecemos que as religiões do Livro (cristianismo, judaísmo e islamismo) são formadas a partir dos escritos religiosos. Mas, muitas vezes esquecemos da mensagem que está nesses livros e nos focamos no que outras pessoas interpretam sobre sua leitura. É como se a mensagem de uma religião chegasse por um intermediário, nunca pela própria pessoa. E isso dá margem a uma série de incompreensões. O que Russell faz na HQ é nos chacoalhar, nos tirar do lugar comum e brincar com essas incompreensões. E faz isso nos fazendo pensar sobre o que acreditamos de verdade. Tem alguns exageros, admito, mas nada que seja ofensivo de verdade. Por isso, não precisa queimar o autor em uma fogueira. Viram? Eu disse que vocês não iriam querer fazer isso no final.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Yuri 04/06/2021

Um passatempo legal
A obra é bem legal, mas talvez para uma parte eu publico brasileiro não tenha tantas novidades. A novidade fica mais para a interação entre Jesus e o Solar. A parte dos heróis a gente já viu em outras obras como invencível, The Boys, Kickass.... Na parte da religião, a maioria dos pontos que a obra aborda já foram muito bem explorados pelo pessoal do "Porta dos fundos". Isso tudo acabou deixando a HQ um pouco repetitiva para mim.
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Nenequest 31/05/2021

Capsioso
Primeira leitura de 2021 que a curiosidade da leitura me surpreendeu mais que a própria obra em si.

Ela começa muito bem, em mostrar varios pontos de uma reencarnação de jesus e seus desapontamentos com a sociedade e seus rumos tortuosos. Mas o final ficou a desejar. Em todo caso leia e tirem suas próprias conclusões.
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Nazrat 23/05/2021

Moral da "blasfêmia"
Achei equilibrada a dose de humor e lições passadas nesta história. Não é tão transgressora assim quanto se pinta na propaganda.

Um Jesus criado por um pai (Deus) disfuncional que só queria dar o seu melhor e mostrar alternativas ao uso da força.

Do lado do super-herói, Solar, mostra como é impossível resolver tudo no soco, como quando quer ter um filho com sua companheira.

No final das contas, quem demonstra as piores características é o próprio fã clube, que acaba por não acreditar naquele que eles alegam ser o seu Salvador.
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