Resenhas - Apagão Extra

Davenir - Diário de Anarres 05/09/2024

Um drops desta construção brasileira de apocalipse tecnológico.
Apagão: Ligação Direta é uma HQ da editora Draco de 2014 e funciona como um prólogo da série Apagão que conta com uma HQ mais robusta e até um jogo de tabuleiro. É uma história curta e realmente é uma pincelada nesse mundo, baseado numa São Paulo distópica em que a energia elétrica caiu e nunca mais voltou e a ordem como conhecemos (que já não é lá essas coisas) colapsa e no lugar, gangues sanguinárias lutam para mandar nos escombros. O protagonista tem que contar com a agilidade e malandragem para andar por estas ruas e encontrar uma das poucas fontes de energia que ainda restam: uma bateria de carro. A história cumpre muito bem o seu papel de inserir o leitor neste mundo, explicando suas regras e nos brindando com artes sensacionais e uma estética apurada e com identidade própria. Gostei bastante!

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2024/09/resenha-351-apagao-ligacao-direta.html

Raphael Rostaizer 08/10/2021

O início de tudo
Quadrinho de estréia de uma série que me pegou já nas primeiras resenhas.
Belos traços, cores e história que se completa também em um podcast game somando o universo. Muito bom.

Pagd 06/12/2022

Apagão Extra: Ligação Direta
Comprei esse quadrinho na CCXP22, já tinha ouvido falar do universo de Apagão, mas como não tinham as edições iniciais decidi pegar essa historia extra para servir como uma introdução ao universo, e realmente parece muito legal mesmo.

Ricardo.Barroso 13/01/2023

Trata-se apenas do "piloto" dessa série de HQs, então é bem curta e não desenvolve uma trama. A ideia é muito boa e vale a pena conferir junto com as outras da série.

PorEssasPáginas 08/10/2015

Apagão Extra – Ligação Direta é uma história distópica, em uma São Paulo sem lei, onde um súbito apagão não só apagou as luzes, como também as regras. Nesse cenário, Mandrill é obrigado a enfrentar um território violento e cheio de perigos para encontrar a bateria de um carro, a fim de manter ligados os aparelhos que sustentam a vida de seu mestre.

A HQ se passa em um ritmo frenético; o bacana é que não se perde muito tempo na ambientação, o personagem nos explica o que aconteceu com seu mundo ao mesmo tempo que enfrenta perigos. Mas como a história é bem curta, logo chega a última página, com um final um tanto inconclusivo, mas marcante. Já esperava por isso, pois sei que á pelo menos mais uma HQ maior, Apagão – Cidade sem lei/luz (saiba mais), portanto esta é quase como um prólogo da real história – e tive vontade de lê-la depois disso.

Uma das coisas mais incríveis aqui é que o protagonista, Mandrill, é um jovem negro. Em uma sociedade ainda tão racista, é muito bacana encontrarmos negros representados na arte. Falei sobre isso no Top Ten Tuesday sobre livros que abordam a diversidade, e inclusive citei Apagão Extra. Adquiri o quadrinho por apenas 5 reais no Anime Friends, mas o preço de capa é bem tranquilo também – apenas R$ 8,90. Dá pra comprar com exclusividade na Livraria Cultura.

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-em-outras-paginas-apagao-extra-e-quack

Jose1414 19/11/2020

Gosto da arte e da forma como os quadros são divididos, não consigo reclamar da estética dessa hq e os materiais parecem o padrão.
A história, como o título sugere, é um prólogo, é como um primeiro capítulo pra te contextualizar e te animar a ver o resto, através da estética e da narração o leitor entende bem como está a situação atual.
A história também apresenta alguns mistérios sobre o apagão e te da dicas de que não é tão simples como parece a primeira vista.

Tenho interesse em ver o que tem à frente, mas essa hq não tem prioridade nenhuma na minha lista, e abaixo está o porquê.

?Um pouquinho de spoiler
Tem duas cenas que me deixam especialmente incomodado, duas lutas. Uma delas é contra 3 caras nazi e a outra é contra algumas mulheres de patins (sim, exatamente isso). A forma como os dois caras agem são bem caricatas, se o autor tivesse só deixado eles sem fala e mostrasse as tatuagens nazi deles já seria bem mais entendível do que eles o tempo todo dizendo a torto e a direita que ele é negro. Nesse caso, o contexto poderia talvez explicar que agora como está sem meias pessoas não se importam com filtros ou algo assim, mas mesmo assim me incomoda.
A segunda é quando ele bate nas mulheres. É ainda mais caricato, parece que o autor tentou colocá-las como radfems malucas (O protagonista até cita isso) mas só fixou estranho. É sério que da forma como a sociedade está aquelas mulheres iam chamar ele de machista depois de quase matar ele? Tá de sacanagem, né?