Luciano Luíz 13/03/2020
A coleção de capa vermelha da Marvel tem mais títulos ruins que bons pelo visto. Ou é só questão de gosto? Não sei. Só sei que essa edição de CICLOPE, o líder dos X-MEN vem com duas histórias.
Na primeira, chamada, ODISSEIA, ele tem de lutar sozinho contra um novo inimigo. A trama é bem fraquinha e há coisas meio idiotas, como ver o FANÁTICO ficar com medo de ter um companheiro ferido ou morto. Quem diria, até os vilões da MARVEL estão ficando imbecis. O sujeito é enorme, forte pra cacete, quer fazer maldade, mas em determinado momento se caga todo. Apesar de ser uma HQ fraca, é boa para quem nunca leu nada dos mutantes. A narrativa é boa, o personagem é bom, mas a trama deixa a desejar.
A segunda história, ORIGEM, é apenas isso: recontar a vida de Scott Summers, o Ciclope, desde a queda do avião com seus pais e como ele e seu irmão menor tiveram de sair dessa. E então ele vai crescendo, descobre que pode soltar rajadas ópticas e claro, sua visão é em tons escarlates. Enfim aparece um famoso careca numa cadeira de rodas (o professor Xavier) e o convida para sua escola de jovens superdotados até que há o primeiro confronto já liderando os X-MEN contra Magneto, o mestre do magnetismo.
A segunda história é uma boa releitura rápida e funcional. Os desenhos em ambas não são dos mais impressionantes. Na primeira HQ, o Fanático não parece ser um sujeito enorme como tem de ser. Na verdade ele está alto (e quando segura uma moça isso fica fácil de perceber), mas não aparenta ser um cara realmente descomunal e assim ele perde parte de sua essência e claro, o visual assustador. Sem contar o vilão mequetrefe que de um jeito que nunca vamos saber, conseguiu meter medo no Fanático...
Bem, a edição não chega a ser um completo desperdício, mas podia ser mais caprichada. Sem dúvida é uma leitura melhor aproveitada por quem procura conhecer os X-MEN.
L. L. Santos
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