Marcusvpicoli 27/10/2024
Eu fico impressionado com a qualidade dos textos dessas edições dos anos 40. Elas são mais maduras do que muitas das edições escritas pelo Stan Lee, na década de 60. A dupla Simon e Kirby, realmente, revolucionou com o Capitão América. Muitos podem dizer que o personagem foi criado para elevar ainda mais, a moral dos Estados Unidos, mas esse é um pensamento equivocado, o Capitão América foi criado para que as pessoas pudessem ver como os Estados Unidos deveriam agir, enfrentando os inimigos e tendo uma participação significativa na guerra. E o que valida mais ainda essa interpretação, é o fato de dois judeus serem os autores das histórias e criadores do personagem.
O primeiro conto dessa segunda edição, narra gigantes orientais que teoricamente, não poderiam ser derrotados, eram praticamente imortais, até que um segredinho é revelado e o nosso Capitão, com o seu parceiro Bucky, conquistam a vitória mais uma vez.
O segundo conto já é um pouco mais interessante, principalmente por ter literalmente, a participação de Hitler como antagonista principal. Com disfarces pra lá de hilários, nossos dois heróis partem para a Europa para resolver algumas crises políticas.
Já o terceiro conto, nos apresenta um vilão que matava pessoas através de uma máscara de cera, e um dos pontos bem loucos, aqui, é o fato de nós termos na história, cabeças decapitadas, ou algo próximo disso, uma coisa bem inimaginável para a época, principalmente se tratando de um trabalho feito para o público mais jovem.
Já os dois últimos contos que não tem relação alguma com Capitão América, eu não li e pretendo continuar não lendo, até porque não fazem diferença nenhuma, no currículo de quem quer consumir histórias do Capitão América, o nosso grande, primeiro vingador.