Biblioteca Will Eisner: Um Contrato com Deus

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Resenhas - Biblioteca Eisner - Um Contrato com Deus


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Wacinom 12/05/2024

Este livro contém histórias extraídas do fluxo interminável das ocorrências características da vida urbana. Algumas são verdadeiras
Outras podem ser verdadeiras.
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Felipe HQs e Mais 03/03/2024

Eisner = Gênio
Nascido e criado em Nova York, Will Eisner carregava consigo, como ele mesmo descreveu, "uma carga de lembranças, algumas dolorosas e outras alegres, que ficaram trancadas no cárcere da minha mente. Tenho essa necessidade de um velho marinheiro em compartilhar meu acervo de experiências e observações."

'Um Contrato com Deus' foi a HQ lida na semana em homenagem ao gênio narrativo Will Eisner. Foi com essa obra que ele, em 1978, cunhou o termo 'Graphic Novel' (romance gráfico), e reuniu em um volume histórias que têm em comum a vida nos cortiços do Bronx.

A história título é talvez a mais biográfica de Eisner. Tal qual o protagonista do quadrinho, ele também perdeu sua filha, Alice, com 16 anos. A dor e revolta de Eisner perante Deus são traduzidas nas palavras de Frimme Hersh na HQ. Impossível não deixar de entender sua dor. Impossível não chorar.

Em seguida temos ainda 'O Cantor de Rua' e 'O Zelador', contos narrados com o traço de Eisner e suas memórias dos seus tempos de Bronx. 'Cookalein' traz a descoberta do amor e do sexo em um clima bucólico, numa combinação de "invenção e lembrança" de Eisner. Impossível não se identificar!

'A Força da Vida' é a maior e mais complexa história deste volume. Tendo Jacob Shtarkah como protagonista - uma espécie de alter-ego de Eisner ao completar 65 anos e se deparar com a passagem rápida do tempo -, somos levados ao período da Grande Depressão e seus reflexos na vida pobre dos cortiços nova-iorquinos. Com a ascensão do regime antissemita crescente na Alemanha naquele período, Eisner escreve uma trama que envolve a chegada de imigrantes e suas buscas por um lugar para simplesmente sobreviver.

O volume fecha com 'Avenida Dropsie', cuja história eu já havia lido num volume separado e feito análise anterior a esta (vai lá e confira).

Excelente HQ! Se você curte quadrinhos, mas ainda não leu nada do gênio Will Eisner, experimente começar por 'Um Contrato com Deus'. A editora @devirbrasil relançou este volume recentemente e ele merece estar na sua estante. Afinal, ler e apreciar o traço do 'velho marinheiro' Eisner é sempre bom!
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Wynícius 03/01/2024

"Um Contrato com Deus", uma obra magistral de Will Eisner, é uma jornada profundamente emotiva que mergulha nas complexidades da condição humana, entrelaçada com elementos judaicos que adicionam uma camada única de significado. Eisner, com sua maestria artística, tece histórias de personagens que assinam contratos com Deus em momentos de desespero, buscando compreensão, redenção ou simplesmente um sentido para suas vidas.

A narrativa é enraizada em referências judaicas, explorando temas como a fé, a culpa e a busca por significado em meio às adversidades. A cidade fictícia de Dropsie Avenue, palco das narrativas entrelaçadas, ecoa a tradição e a comunidade multietnicas, proporcionando um cenário rico para a exploração de questões existenciais.

Eisner utiliza uma abordagem emotiva e íntima, capturando a essência da experiência humana por meio de histórias comoventes e visualmente impactantes. Seus personagens, muitas vezes confrontados com tragédias e dilemas morais, refletem a universalidade das lutas humanas, enquanto a perspectiva multi racial acrescenta uma profundidade cultural e espiritual única.

A arte vívida de Eisner transcende as páginas, capturando a intensidade das emoções dos personagens e criando uma atmosfera que envolve os leitores. "Um Contrato com Deus" não é apenas uma obra-prima dos quadrinhos, mas uma reflexão profunda sobre a condição humana, enriquecida pelas referências judaicas que permeiam a narrativa.
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Marcos Toledo 24/01/2023

Eu amei os contos.

O que da o nome ao livro é bem legal, mas não foi meu preferido.

Eu gostei muitoooo do cantor/contador. Muito bom mesmo.

Achei genial o desfecho ??

O do zelador: PESADO DEMAIS.

O último também é bem legal
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Analuz 01/11/2022

"Um Contrato com Deus", de Will Eisner, pode até não ser a primeira graphic novel da história, mas foi ela que disseminou o termo e trouxe o formato para os holofotes, trazendo um ar mais sério para o ramo dos quadrinhos (visto anteriormente como algo infantil).

O visual de Eisner é definitivamente adulto, tanto pelo seu traço, pela ausência de cores e pela crueza dos fatos narrados, assim como pela ambientação periférica de Nova York, em que conhecemos os cortiços do Bronx na primeira metade do século XX (cenário esse conhecido pelo próprio autor, que traz muito de sua vivência para a obra). Dentro do período citado, é nítido o destaque para a crise de 1929, a qual o autor também vivenciou.

É notório que Eisner trabalha bastante o realismo nesta obra (assim como em muitas outras), mostrando de maneira crua uma sociedade que vive à margem, em uma das partes mais pobres de Nova York, sendo inovador para os quadrinhos de então e influenciando também o surgimento de outros materiais adultos. Vale ressaltar que, apesar da densidade dos temas trabalhados, a leitura é bastante fluida.

Apesar de tudo, confesso que, de cara, demorei a ler este material. Não sendo uma pessoa religiosa, acreditei por um tempo que a obra possuía temática exotérica ou algo do tipo. Sim, assim como várias pessoas, eu me deixei enganar pela palavra "Deus" contida no título. Aliás, este quadrinho é composto por 5 histórias, sendo uma delas a que dá nome ao encadernado, a qual, novamente, tem-se um highlight da vida de Eisner, em que o protagonista é um homem que tenta ser bom em vários aspectos, guiado por uma moral religiosa. Porém, o mesmo perde sua filha de 16 anos e se sente traído por Deus, o que gera mudanças em seus comportamentos (caso semelhante teria acontecido na vida pessoal do autor).

Como impressão geral, apesar de reconhecer a grandiosidade deste quadrinho e do próprio Will Eisner (afinal, uma das maiores premiações de quadrinhos DO MUNDO leva seu nome), confesso que esperava mais. Ouvi tanto falarem que este material era pioneiro em muitos aspectos que, infelizmente, criei expectativas para algo completamente diferente, o que não me permitiu amar a obra, como muitos outros fazem. Ainda assim, reconheço todo o merecido crédito que estas histórias possuem, afinal de contas, se hoje temos espaço para obras densas de um Allan Moore da vida, com certeza é porque tivemos no passado um Will Eisner, que conseguiu galgar um caminho para que histórias adultas fossem veiculadas com mais facilidade.


site: https://youtube.com/c/AnaluzMarinho
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@jaquepoesia 26/01/2022

🔸Um Contrato com Deus e outras histórias de Will Eisner

🔸Frimme Hersh sempre ouviu que se fosse bom Deus o recompensaria e levou isso tão a sério que fez um contrato com Deus. Mas quando perde sua filha adotiva repensa seu estilo de vida bondoso.
Nessa narrativa vemos a relação do homem com Deus (quando está esta é baseada na ideia de recompensa), e sentimos a agonia pessoal do autor Will Eisner que perdeu sua filha Alice de dezesseis anos para leucemia.

🔸Mas esta é apenas uma das histórias do cortiço 55. Com 527 páginas o livro reúne também outras histórias que abordam desde problemas conjugais, ganância, como misturas étnicas afetam uma comunidade entre outros assuntos sobre a vida urbana que levam o leitor a se questionar do que seria realmente certo ou errado mediante as circunstâncias.

🔸Já postei aqui New York de Will Eisner e novamente recomendo o trabalho desse grande quadrinista! Seus quadrinhos são capazes de gerar muita reflexão, mas principalmente neste trabalho vemos o quanto Eisner fala sobre a importância das nossas ações, deixando claro como as atitudes que tomamos afetam muitas outras pessoas.

🔸Por fim, posso dizer que ao nos apresentar esses personagens tão humanos vivendo suas vidas da forma mais nua e crua possível, essa obra acaba por revelar muitas das inseguranças reais que costumamos ter, seja o apego ao dinheiro, a carência, o orgulho ou o medo de viver como uma barata, esse livro vai em algum momento o fazer olhar para vida levando em conta muito mais que os acontecimentos dentro das quatro paredes que o cercam.
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lexsouza 25/04/2021

Cronista
Eisner é o cara que estabeleceu a graphic novel como uma forma de contar histórias, qualquer história, unindo texto e uma sequência de imagens. A edição tem alguns problemas, mas nada que tire a experiência de ler essa crónica sobre os EUA.
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joaoggur 20/04/2021

O início de uma era. Uma parte da história.
Sobre ?Um contrato com Deus?, vocês podem falar qualquer coisa: que o quadrinho é bom, que o quadrinho é ruim, que é datado (termo que, para quem lê as minha resenhas, sabem que ODEIO).... mas NUNCA podem falar que não é um quadrinho de alta importância para o mercado (aliás..... o mercado COMEÇOU aqui)!

?Graphic Novel?... escutamos tanto esse termo, não? Mas faz todo o sentido: Novela Gráfica! E foi isso que Will Eisner, de forma pioneira e inovadora, criou nesse quadrinho: uma novela gráfica, em quadrinhos! Em geral, a história é sobre várias famílias que vivem em Nova York, histórias continuas com um começo meio e fim. Hoje em dia, isso parece uma ideia tão banal... Já estamos tão acostumados com esse tipo de história que esquecemos que o famoso Will Eisner foi o primeiro a fazer isso. Ele ditou todo um futuro para os quadrinhos.

Naquela época, devem entender duas coisas: a primeira é que ?quadrinhos? eram apenas tirinhas, em sua grande maioria, não continuas. E a segunda é que poucos davam valor a nona arte. (COMO SEMPRE!!!) O Governo colocava a culpa do mal comportamento das crianças nos quadrinhos (hoje, sem dúvida alguma, a ?culpa? pulou para os Vídeo-Games), e a população mais carente e leiga sempre cai nessa. Digo isso, pois Eisner foi o primeiro a quebrar essa barreira e fazer algo realmente bem feito, (não interpretem essa frase mal, já havia bons quadrinhos bem feitos!) há realmente expandir aquele tema e fazer algo de verdade, com apreço e dedicação.

Não preciso nem dizer como Eisner inovou: a posição dos quadros e o balonamento são incríveis e inovadores!!! Toda a obra é inovadora, e está cheia de elementos, implantado em uma primeira vez ali, que usamos até hoje.

Não tenha dúvidas que esse quadrinho, não importa o momento histórico, será lembrado como um dos pilares essenciais do quadrinho moderno. Se um ?Um contrato com Deus? não existisse, provavelmente eu nem teria Skoob e nem leria livros/quadrinhos.
vempramimedicina 20/04/2021minha estante
Nossa, você tem uma escrita incrivelmente boa e interessante ?


joaoggur 20/04/2021minha estante
Muito obrigado!




George 12/01/2021

Melhor hq da história
E um livro totalmente diferente das outras grapic Nobel o enredo e cativante você não consegue parar de ler, no final as histórias se entrelaçam ótimo livro recomendo
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Henry 05/01/2021

Simplesmente fantástico!
Esta obra é a verdadeira demonstração de um mestre com total domínio de seus poderes. Will Eisner, pai dos quadrinhos, criou inúmeras histórias com causos complexos e intrigantes.

Viajamos através da história, passando pela quebra da bolsa de valores e, até mesmo, vendo as consequências da guerra sob a sociedade.

Todas as histórias se passam na Avenida Dropsie e revela vários moradores e seu cotidiano conturbado pelo baixo sucesso financeiro. Presença da máfia italiana, traições, divergência de diversas culturas em comunhão uma com a outra, influência dos momentos históricos no dia a dia dos moradores, crimes de ódio, extrema religiosidade, são apenas alguns dos vários temas debatidos nesse calhamaço.

Demorou, mas valeu. Começar o ano com uma obra prima dessas é prazeroso demais. Nem preciso dizer que recomendo.
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Dudu 16/12/2020

O maior contador de história do mundo
Quando falam que Will Eisner é o maior quadrinista que já existiu não há exagero algum nisso. Ele consegue contar uma história onde apresenta seus personagens de uma forma que nós amamos ou o odiamos através dos quadros.
Um desenhista fenomenal que pra mim entrega quadros geniais que nos imergem profundamente em sua história.

Em o contrato com Deus a história que leva o título de primeira Graphic Novel (mesmo não sendo) da história já vemos como um contador de história trabalha, já no começo me peguei altamente emotivo com a situação do personagem principal, pois ao ver que seu contrato fora "quebrado" vemos a aflição deste que passa a ser nossa também, além de seu final onde nos coloca pra refletir.

Não dei a nota máxima a edição por alguns erros pequenos que não estragam a obra, mas que me retirou por segundos da narrativa contada, como erros de revisão e a qualidade de algumas páginas impressas . A obra merecia um cuidar maior com certeza.
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Nat 18/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Compêndio de histórias do Eisner, finalmente lançadas em uma edição mais especial para agradar aos fãs. As histórias são fantásticas e a edição está bonita.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Paloma 01/11/2020

Mestre incomparável
A narrativa gráfica de Will Eisner é uma das coisas mais impactantes que eu li na vida. É leitura obrigatória. O cotidiano retratado nos seus traços, a captura do essencialmente humano é única nas suas histórias. Amo demais.
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Marc 06/09/2020

Provavelmente se pode dizer de Will Eisner algo muito próximo ao que Walter Benjamin dizia de Nikolai Leskov, que se tratava de um autêntico narrador. Aquele que trouxe um tipo de escrita aos quadrinhos e que soube desenvolver essa forma de expressão como nenhum outro, também é um narrador verdadeiro e raro. Por esse motivo, Eisner é um autor de outros tempos, muito anti-moderno, muito diferente de tudo que aprendemos a apreciar. Suas histórias não passam pelo referendo do Eu, pela personalidade como medida de todas as coisas; mesmo descrevendo histórias pessoais, é possível enxergar o peso da história, ou melhor, da História, dos movimentos da sociedade em cada pequeno evento.

A característica mais marcante desse enorme encadernado — com 3 história voltadas à famosa avenida Dropsie, uma criação do autor que simboliza a vida urbana de várias décadas do século XX —, é justamente a maneira como consegue manejar uma infinidade de personagens, todos contribuindo de alguma forma para a história central. Quando o chamado solipsismo (ou a narratofobia, para usar o termo de Rodrigo Gurgel) domina amplamente a literatura e já contamina as HQs, inclusive as de super-heróis, é sempre um enorme prazer encontrar um autor preocupado em contar uma história e não em por para fora suas frustrações e psicoses. A idade de Eisner ao iniciar esse tipo de trabalho certamente contribuiu para isso, porque ele já tinha 65 anos quando se dedicou a esse tipo de escrita de HQs.

Por essa razão, como uma pessoa que já domina amplamente a atividade, cada trecho é mínimo em tamanho, às vezes cerca de uma página ou menos, mas com muita informação e significado em cada quadro. Quem pensa que uma só leitura é o bastante, vai perder muito tanto em termos de qualidade quanto do próprio significado de cada página. A capacidade de sintese de Eisner é assustadora e isso contribui para uma narrativa leve, mesmo nos momentos mais difíceis, quando mostra a baixeza a que podemos cair.

Não sei dizer se a tentação de reduzir o mundo a impressões sobre a personalidade de cada personagem foi grande para o autor, mas o fato é que ele não cedeu em momento algum. Tudo o que os homens foram capazes de criar de pior aparece nessas páginas, mas nunca vemos os personagens se lamentando e reduzindo os eventos ao que causam em seus sentimentos. Por isso, como disse, a impressão de uma narrativa leve, onde os dramas passam rapidamente. Na verdade, como já estamos todos acostumados ao solipsismo — essa verdadeira doença que tomou conta das obras escritas —, soa estranho ver personagens que não exigem a simpatia do leitor, que não o confrontam a cada página, tentando forçar uma identificação por falsa humildade, onde a exposição das mazelas serve mais como orgulho de ser tão baixo e fraco (daí a necessidade de que simpatize). Essa é a verdadeira armadilha da literatura contemporânea, que parece exaltar a humildade, mas faz apenas com que o vício, a imoralidade e a falta de caráter sejam normatizados como o verdadeiro padrão humano. Deixa-se de almejar grandes realizações para mostrar apenas que a condição humana está fadada à mediocridade e isso não pode ser mudado... Ora, se os personagens não fazem isso é porque o autor não pede a simpatia do leitor, ele quer apenas contar suas histórias, mostrar a vida urbana que conheceu tão bem nas cidades americanas e suas transformações e nada mais. Eisner não mendiga a simpatia do leitor, não faz chantagem emocional e, por esse motivo, entrega as melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos. Certamente ele pertence a um tempo diferente do nosso, infelizmente, daí a importância de lermos sempre suas obras, que servem para nos resgatar do mar de mediocridade a que estamos expostos diariamente...
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Charles 05/09/2020

Livro emocionante, é o adjetivo que podemos tecer a respeito dessa obra. Os 3 livros que compõe essa obra , narram histórias da avenida droopsie em Nova York
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