Quando tudo se desmorona

Quando tudo se desmorona Chinua Achebe


Compartilhe


Quando tudo se desmorona





Esta é a história de Okonkwo, um guerreiro afamado em nove aldeias dos Ibo, na Nigéria, entre o final do século XIX e o início do século XX. Okonkwo vive no seio do clã de Umuofi a com as suas três mulheres e os seus filhos, empenhado em conquistar o título mais nobre do seu povo. A sua vida é marcada pelo medo de falhar, pelo orgulho que sente nas suas tradições e pela enorme ambição de demonstrar à aldeia que é um dos seus filhos mais ilustres.

Chinua Achebe retrata neste romance um poderoso povo de guerreiros, leal aos seus costumes e aos seus mitos, mas com características sociais muito avançadas. Os eventos que aí se sucedem recordam a chegada dos primeiros missionários britânicos com o intuito de "pacificar" a região: os massacres descritos nestas páginas assemelham-se aos perpetrados pelos próprios ingleses naquela época.

Este romance faz parte do currículo oficial em escolas africanas e em países anglo-saxónicos, por ser visto como o arquétipo da literatura moderna africana. Foi um dos primeiros romances africanos escrito em língua inglesa a ser aclamado mundialmente.

Quando tudo se desmorona foi publicado em 1958, está traduzido para mais de 50 línguas e é considerado por muitos como o melhor romance alguma vez escrito. O escritor, sobre quem Nelson Mandela disse na sua companhia os muros da prisão caíam, foi distinguido com o Man Booker International Prize em 2007 pela sua carreira literária e por diversas vezes terá sido apontado como um candidato ao Prémio Nobel da Literatura.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

Edições (1)

ver mais
Quando tudo se desmorona

Similares


Resenhas para Quando tudo se desmorona (1)

ver mais
A voz incômoda da não vitimização africana
on 29/6/14


Com "Quando Tudo Se Desmorona", Chinua Achebe renova o romance em língua inglesa com realidades até então ausentes. Ele escreve sobre uma África de maneira a descrever as suas "entranhas" menos conhecidas, mas sem recorrer ao facilitismo de "desfile etnográfico", em oposição aos romances "estrangeiros", em que a realidade é vista de fora e não raras vezes de modo arrogante e etnocêntrico. Usa a forma canônica do romance - que é na origem uma arte europeia - e "enche-a" com a estética d... leia mais

Estatísticas

Desejam29
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 4.3 / 11
5
ranking 55
55%
4
ranking 27
27%
3
ranking 18
18%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

36%

64%

Helena
cadastrou em:
28/12/2009 14:30:31
Jenifer
editou em:
27/09/2020 21:21:00

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR