Já dizia minha falecida mãe: “Helena, nem tudo que reluz é ouro.”
Só que, quando se está no olho do furacão, tudo que você não vê é a verdade. Ou talvez o melhor termo seja: tudo que se recusa a enxergar é verdade. Porque, às vezes, ela é feia e assustadora e dolorida demais para admitir.
Eu via nele aquele conto de fadas que a gente só encontra em livros de romances.
Só que era uma emoção que se asfixiava e morria entre o sentimentalismo piegas e as mil máscaras do egoísmo, narcisismo e toxidade, que se infecciona e se esteriliza na procura do eu e do meu.
E o pior nem foi ter aceitado pouco, foi ter chamado aquilo de Amor!
Ficção / Romance