Num mundo atravessado por fluxos de todas as espécies – de cultura, de pessoas, de dinheiro –, Nicolas Bourriaud propõe uma nova cartografia para compreender a arte contemporânea. Contrapondo-se às propostas do multiculturalismo e da pós-modernidade, a estética radicante valoriza a errância, a diversidade. Enfim, uma arte que seja moderna por sua capacidade de criar novas raízes à medida que avança, em vez de ficar presa a uma fonte original ou submetida à homogeneização decorrente da globalização econômica.