“Existem as marcas conhecidas e as marcas que têm significado. As primeiras não têm alma, e o esforço para realizar negócios é enorme e depende de muito investimento com resultados apenas razoáveis. As de significado entram na mente e no coração dos consumidores e criam lealdade, o que garante crescimento e resultados. Adivinhe em qual categoria está a Reserva?” – José Galló, CEO da Renner
Conhecer a Reserva por dentro, mergulhar em sua efervescência, acredite, é uma experiência sublime. Recomendo que faça um tour pelo Centro de Distribuição, em São Cristóvão, e se preparem para viver um turbilhão de emoções. Basta algumas horas! Será como assistir a um documentário, a um filme de ação ou passear na Disneylândia.
Ali, você vai perceber a adrenalina de um operador de mercado financeiro, o frisson de uma agência de modelos, o charme de uma redação de jornal. O entra e sai é frenético; joga-se totó; aprende-se sociologia, antropologia, filosofia; a criatividade pulsa e a emoção aflora. Nesse espaço iluminado por Deus, os diferentes igualam-se, o choro é coletivo e a gargalhada é geral. Samba-se, reza-se, cria-se, erra-se, levanta-se, constrói-se. O que é a Reserva? É uma história de amor. O amor puro, singelo, das mãos dadas e do algodão-doce. O amor do sexo selvagem, da procriação, da família, do compartilhamento.
Quando o parceirão e fundador Rony Meisler me convidou para editar o livro que ele escrevera contando os 10 anos de vida da marca, bolei. Caramba, como embalar isso tudo? Na verdade, a Reserva é inexplicável, assim como o Rony. Foi José Júnior, do AfroReggae, quem nos apresentou. Antes, me alertou: “Esse cara que vai conhecer já passou do estágio de genial...” Uma ótima forma de descrevê-lo.
Nesse período de imersão na casa do famoso pica-pau que estampa suas peças, conheci uma empresa que se preocupa com a fome e o futuro do planeta, mas que não espera a solução cair do céu. Na Reserva, o time parte para o confronto. O saldo tem sido positivo e o futuro tem a cauda longa. O que é a Reserva: uma ong, uma sinagoga, uma seita, uma escola, uma causa? Ah, é uma marca de roupa? Esse detalhe me escapou. Mil perdões, Rony! - SERGIO PUGLIESE
Negócios e Empreendedorismo