Escritos entre 1913 e 1932, os ensaios reunidos neste volume condensam o essencial do pensamento de Walter Benjamin no tocante à educação, foco de inquietações que atravessaram toda sua obra. Com lucidez extraordinária, o autor discorre sobre aspectos da vida universitária, o ensino de moral, o aprendizado da leitura, a prática do teatro, os brinquedos, jogos, livros infantis e, ainda, os contrastes entre a educação burguesa e os desafios de uma pedagogia revolucionária.
Produtos de uma aliança extremamente rara entre inteligência, sensibilidade e a postura radical de "não vender a alma à burguesia", estes textos mantêm-se profundamente atuais, porque — como observa Flávio Di Giorgi no posfácio — Benjamin é um crítico que "não fala sobre a dialética, mas constrói seu texto dialeticamente".
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