Depois de testemunhar o assassinato de um homem muito, muito parecido consigo, Lufe maloca o crachá do defunto e o usa pra comparecer a um evento de empreendedorismo. Vai que rende uma boquinha...
Quem conhece o estado de Lufe, atualmente em condição de rua, sabe que só um milagre pra fazer vingar; mas é isso: tem horas que o estômago fala mais alto que o coração e o cérebro. Dependendo da sua sorte, quase sempre. Lufe é devoto de São Bento, crê em milagres e na matemática: algum dia tem que dar bom, não tem?
Ficção / Literatura Brasileira