Era uma situação totalmente paradoxal, porque o prisioneiro era eu, mas isso não me fazia em nada inferior a ele; aliás, de alguma forma até me sentia muito acima dele! Não sei se sentia pena ou compaixão por uma vida tão medíocre, da luta pelo poder que fazia com que muitos renunciassem a própria felicidade e paz. Ironicamente, quase lhe agradeço pelo castigo que serviu para me despertar dessa letargia.
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