Todos os nossos amanhãs

A jovem Helena ama vestidos brancos, chapéus, luvas, dias frios... também ama os pais e a irmã. Quando seu interesse por um Livro que fala de fé e esperança muda a sua maneira de enxergar os outros, ela passa a se importar com os escravizados da fazenda do seu melhor amigo. Isso provoca desconforto para muita gente, incluindo sua irmã, Pilar.

Após a morte trágica de seus pais, as duas irmãs são recebidas na fazenda do coronel Higino e têm a chance de colocar em prática o que aprenderam com a mãe. Enquanto Helena decide prosseguir com as aulas que dava aos libertos na Casa de Leitura, Pilar a condena por se envolver com “aquela gente” e principalmente por sua amizade com o jovem Estêvão, um rapaz negro criado na casa-grande, de quem não se sabe a verdadeira história. Além disso, o fato de Helena anunciar para todos que acredita em milagres, e sua fé e esperança num amanhã de paz, a coloca num teste em um limite em que ela própria precisará de um milagre: a jovem poderá sobreviver a um terrível ataque de ódio encabeçado por gente que odeia suas convicções e sua relação com o Livro Sagrado?

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