Considerado uma pequena obra-prima da filosofia do século 20, este livro, publicado pela primeira vez em 1963, traz uma importante reinterpretação de Hegel e ilumina a evolução da teoria crítica de Adorno, para quem as questões de interpretação textual e filosóficas são interligadas. Os três ensaios que integram o livro foram escritos entre 1956 e 1963, quando o debate adorniano a respeito da dialética de Hegel toma corpo. O primeiro ensaio (Aspectos), enfoca a relação entrerazão, indivíduo e sociedade em Hegel, e faz uma defesa do filósofo contra a crítica que o apontava como simples apologista da sociedade burguesa. O segundo texto (Conteúdo da experiência) examina o idealismo de Hegel, considerando a noção de experiência em relação a imediatismo, realidade empírica, ciência e sociedade. No terceiro estudo (Skoteinos ou Como ler), Adorno mostra sua singular e surpreendente compreensão de Hegel.
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