Sozinho, o jovem Hugo vasculha a memória em busca de um detalhe. Atravessa o passado e redescobre o corpo para entender qual foi o ponto de ruptura, a intensidade do tempo responsável pela transformação. Existe a suspeita, o medo de confirmar o que não gostaria, mas , também, a coragem de se mirar no espelho e assim envolver a linguagem. Talvez numa letra, em um nome próprio, ou, quem sabe, no espaço em branco de uma papel; em algum lugar se dará a revelação. (extraído da contracapa).