Charlie Asher é um cara bastante normal. Um pouco avoado, neurótico acima da média, um tanto hipocondríaco. Ele é o que se conhece por Macho Beta: o tipo de sujeito que consegue se safar sendo cuidadoso e persistente. Aquele tipo que aparece no momento certo para consolar a garota que levou um pé na bunda do maior/mais alto/mais forte Macho Alfa.
Pessoas “batem as botas” perto dele, corvos gigantes se empoleiram na fachada de seu prédio, e parece que, em todo canto que ele vai, uma presença sombria lhe sussurra dos canos de esgoto. Nomes desconhecidos começam a aparecer na agenda de Charlie e, antes que ele se dê conta, essas pessoas já partiram desta para melhor. É... parece que o nosso Macho Beta foi recrutado para um novo trabalho, bastante desagradável, mas absolutamente indispensável, e seu patrão é nada mais nada menos do que a Morte.
Ao longo da vida, a maioria das pessoas imagina a profissão que vai ter ou aquela que poderia ter tido. De todas as opções, uma certamente seria impensável: tornar-se um funcionário da Morte. Pois bem. Com muitos anos de uma vida tranquila e estável, caberá a Charlie Asher essa função estranha e divertida. Após falar da juventude desregrada de Jesus em O Cordeiro, o cultuado Christopher Moore ataca a morte em Um Trabalho Sujo.
Um Trabalho Sujo, além de uma história hilária, apresenta personagens divertidíssimos, como os ajudantes de Charlie na loja, Ray e Lily, a irmã Jane e sua namorada Cassie, o policial Rivera, os hellhounds que protegem Sophie, as Morrigans que moram nos esgotos e muitos outros.
“Moore é seriamente rebelde em relação ao humor. [...] Suas tiradas são engraçadas e dispostas a subverter qualquer tema.” (New York Times)
“Christopher Moore escreve romances que são hilários e extremamente divertidos de ler. Um autor no auge de sua criação.” (Nicholas Sparks)