Nas páginas de Ponte Entre os Tempos, encontramos algo que remete a Virgínia Woolf, quando não à nossa compatriota Clarice Lispector, nos seus tantos contos epifânicos. Além disso, a arte de Inaldo se aproxima à de grandes cineastas, como Chaplin, Bergman e Kurosawa, os quais nos impelem a voltar nossa atenção para os detalhes de cada cena. E Inaldo nos permite sentir o sabor da chuva, a sombra de um pássaro no galho, o reflexo da lua numa noite sem nuvens...
(Rafael Teixeira de Souza)
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