A casa do girassol vermelho

A casa do girassol vermelho Murilo Rubião


Compartilhe


A casa do girassol vermelho


E outros contos




A diáspora, uma das onze histórias aqui reunidas, foi provavelmente a última que o escritor deu por terminada, já próximo da morte. Outras, como A casa do girassol vermelho, Alfredo e Marina, a intangível, foram publicadas pela primeira vez na sua juventude.

É espantoso, aliás, observa o crítico Sérgio Alcides, como os contos do começo da carreira já trazem as marcas mais características da obra de maturidade do contista mineiro. O estilo preciso, por exemplo, sem rebarbas, e certo humor amargo de quem teve em Machado de Assis seu grande mestre. O gosto pelas epígrafes, que o autor, embora agnóstico, pinçava da Bíblia. E, sobretudo, a desconcertante naturalidade para narrar histórias em cujo desenrolar - à primeira vista - nada parece natural.

Com organização de Humberto Werneck, todos os contos de Murilo Rubião foram reunidos em três volumes de edição caprichada (O pirotécnico Zacarias, A casa do girassol vermelho e O homem do boné cinzento), cada um deles com um prefácio do organizador, um posfácio de um crítico renomado, fotos, cronologia e bibliografia.

A casa do girassol vermelho, com posfácio de Sérgio Alcides, reúne os contos A casa do girassol vermelho (1947), Alfredo (1947), Marina, a intangível (1947), Os três nomes de Godofredo (1947), Memórias do contabilista Pedro Inácio (1947), Bruma (1953), D. José não era (1953), A lua (1953), A armadilha (1965), O bloqueio (1974) e A diáspora (1998).

Contos / Ficção / Literatura Brasileira

Edições (1)

ver mais
A casa do girassol vermelho

Similares

(2) ver mais
O pirotécnico Zacarias
Maravilhas do conto brasileiro

Resenhas para A casa do girassol vermelho (1)

ver mais
Engenharia Onírica
on 9/10/09


Prefeccionista obcecado com a composição ideal. Kafka cristão, como dizem por aí. Murilo Rubião escreveu e reescreveu enésimas vezes suas poucas histórias, e conseguiu assim, pequenos documentos de tamanho grande. Como um engenheiro onírico, o autor desconstrói parábolas bíblicas, enchendo os espaços vazios com a matéria impossível que só é encontrada nos sonhos, e que compõe a maioria das grandes obras da literatura fantástica. A sensação que se tem ao final dos contos, é de estar ac... leia mais

Estatísticas

Desejam12
Trocam1
Avaliações 4.1 / 57
5
ranking 46
46%
4
ranking 28
28%
3
ranking 18
18%
2
ranking 9
9%
1
ranking 0
0%

32%

68%

Livrada!
cadastrou em:
22/05/2009 20:47:37
Jenifer
editou em:
11/08/2019 00:05:32

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR