No centenário de Nelson Mandela, suas memórias sobre os anos presidenciais Livro do ano: The Guardian e NPR Em 1994, Nelson Mandela tornou-se o primeiro presidente de uma África do Sul democrática. Tendo encontrado um país destruído por séculos de colonialismo e apartheid, Mandela estabeleceu as bases para garantir que todos os cidadãos da África do Sul se tornassem iguais perante a lei. Relato de seus anos na presidência, A cor da liberdade tem como espinha dorsal as memórias que Mandela começou a escrever quando se preparou para deixar o cargo, mas não teve condições de terminar. Coube ao premiado escritor sul-africano Mandla Langa a responsabilidade de completar a tarefa. Usando o rascunho inacabado e as notas detalhadas que Mandela fez ao longo dos anos – além de um rico material de arquivo inédito –, Langa realizou um trabalho admirável. Com prólogo da viúva de Mandela, Graça Machel, esse livro é um testemunho inspirador da criação de uma nova democracia – a história de um país em transição e os desafios que Mandela enfrentou para tornar realidade a sua visão de uma África do Sul livre, emancipada e de todas as cores. *** “A verdade é que ainda não somos livres; alcançamos apenas a liberdade de sermos livres, o direito de não sermos oprimidos. Demos não o passo final de nossa jornada, mas o primeiro numa estrada mais longa e ainda mais difícil. Pois ser livre não é apenas se desvencilhar dos grilhões, mas viver de uma maneira que respeite e fortaleça a liberdade dos outros. O verdadeiro teste de nossa dedicação à liberdade está apenas começando.” Nelson Mandela “Nelson Mandela escolheu a esperança em vez do medo – o progresso em vez das prisões do passado. Mesmo já sendo uma lenda, conhecer o homem significa respeitá-lo ainda mais.” Barack Obama “Um ser humano raro, que, ao se livrar de seus demônios, também se tornou livre para dar sua extraordinária liderança ao seu país e ao mundo.” Bill Clinton “Esse relato dos anos de Mandela no poder, compilados de suas próprias anotações, revela por que ele era insubstituível.” Guardian.
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