A antiga ligação entre espiritualidade e paixão perdeu-se nas profundidades do inconsciente, deixando sabor de insatisfação e monotonia nas relações. Falta alguma coisa, mas o quê? Quando a Deusa do Amor era honrada, a prostituta sagrada era virgem no sentido original do termo ("uma-em-si-mesma"), uma pessoa íntegra que servia de mediadora para que o amor da deusa chegasse até a humanidade. Nessa união de opostos - masculino e feminino, espírito e matéria - a dimensão humana era transcendida e entrava em contato com o divino. Naquele tempo a sexualidade e a religião formavam um todo inseparável. Este livro, solidamente fundamentado na psicologia de C. G. Jung, mostra como nossa vitalidade e alegria de viver dependem de restaurarmos ou não a alma da prostituta sagrada no lugar a que ela tem direito, a fim de nos proporcionar nova compreensão da vida.
Psicologia