O passar inexorável do tempo, a estranheza e a surpresa nas formas das coisas, das nuances inerentes das pessoas. Assombros da vida e a presença inevitável da morte. A distância dos amores perdidos, a saudade insuportável decorrente dessas perdas. O vazio, a angústia, por vezes constantes. E as esperanças novas, apesar dessas perdas, a paternidade, o carnaval de espíritos sempre presentes e o absurdo. O absurdo do ser, do explorar da existência. Absurdo este, refeito, remodelado pelas potências das artes, da música e da força das quimeras.
Ânima é o sentido do estar no mundo, no desconforto luminoso de estar vivo e no desejo latente do eterno recomeçar.
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