" É início de tarde quando começa o que se preparou para fazer."
Assim Janda Montenegro inicia o relato do que poderia ter pensado o assaltante do ônibus 174, que percorria a Rua Jardim Botânico. Sandro Barbosa, que escapara ileso da chacina, ainda tinha um acerto de contas com a sociedade. O que ele pensava? O que o teria motivado? São essas perguntas que a autora tenta responder ao construir esse texto vertiginoso, antes de desembocar naquela fatídica tarde. Com uma narrativa livre e puramente ficcional, Janda quer chamar a atenção para os dez anos daquela segunda-feira, 12 de junho de 2000.