Em "Ártemis e Hipólito, mito e tragédia" mais uma vez López-Pedraza faz uma leitura clara e profunda de imagens da mitologia grega; aqui no que se refere às chamadas deusas virgens - Héstia, Atena, Perséfone e principalmente Ártemis - e à tragédia de Eurípedes "Hipólito". Assim, toca em assuntos importantíssimos da natureza humana - coisas de hoje e de sempre - como as conseqüências que trouxeram tanto para o homem quanto para a mulher o fator da conquista de independência da mulher no século XX. Também se refere à psicologia virginal (Ártemis) em total oposição ao aspecto carnal (Afrodite), o que provoca uma unilateralidade perigosa e destrutiva, pois reprimindo com violência o seu oposto, este é jogado na sombra e aparece na dinâmica do individuo de maneira peculiar e distorcida.