Um ex-oficial nazista se reinventa anos após a guerra. Um intelectual versado em literatura e filosofia esconde um passado sombrio e monstruoso. As benevolentes coloca um espelho frente à humanidade, e o leitor não consegue se desviar de seu reflexo. Neste épico histórico, Eichmann, Himmler, Heydrich — até o próprio Hitler — desempenham papel fundamental.
Considerado pela crítica o "novo Guerra e Paz", As benevolentes tornou-se fenômeno de vendas e já é visto como um clássico da literatura contemporânea. Para se ter ideia da repercussão da obra na França, Jonathan Littell chegou a ser comparado a Tolstói pelo jornal Le Monde.
Profundo e arrebatador, As benevolentes trata dos horrores da Segunda Guerra Mundial sob a ótica do carrasco. São as memórias de Maximilien Aue, jovem alemão de origem francesa que, como oficial nazista, participa de momentos sombrios da recente história mundial: da execução dos judeus, as batalhas no front de Stalingrado, a organização dos campos de concentração, até a derrocada final da Alemanha.
Aue, no entanto, não tem somente lembranças de guerra. Vivendo anonimamente na França, onde administra uma tecelagem, ele se recorda também de sua deturpada relação com a família. Seu relato compõe um livro impressionante, assombrado tanto por sua fria meticulosidade quanto por seu delírio insano. Através dos olhos de Aue, o leitor é levado a vislumbrar o mal de uma forma jamais imaginada.
Prêmio da Academia Francesa 2006 e Prêmio Goncourt 2006
"Apaixonante, provocador, este livro é uma revelação literária." — Le Figaro
"É romance extraordinário pelo que existe nele de certo e verdadeiro." — Mario Vargas Llosa
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance