De uma família judia. Seu pai era vendedor de jóias. Abandonou a escola aos 14 anos e foi trabalhar como secretário e contínuo no jornal New York Sun, almejando tornar-se jornalista. Um ano depois, frequentou aulas noturnas na Columbia University para melhorar sua escrita. Foi lá que ele tomou contato e começou a se interessar, depois de ler a autobiografia do filósofo ingles John Stuart Mill, e os grandes filósofos e pensadores da civilização ocidental. Adler direcionou sua leitura depois de aprender que Mill tinha lido Platão com apenas cinco anos de idade, enquanto ele mesmo não tinha lido nada sobre o filósofo grego até então. Um vizinho emprestou-lhe um livro de Platão e Adler foi seduzido pela filosofia definitivamente. Decidiu então estudar filosofia em Columbia, onde recebeu uma bolsa de estudos. Por não ter aprendido a nadar e não ter disposição para participar de outras atividades atléticas, Adler não cumpriu os requisitos mínimos para completar a graduação. Isso não impediu que ele terminasse as disciplinas necessárias do curso, e Columbia concedeu o B.A. (Bachelor in Arts, Bacharel em Artes) a Adler em 1984 em reconhecimento do trabalho.
A teoria pedagógica de Mortimer Adler baseia-se, essencialmente, em três livros publicados na década de 80: The Paideia Proposal: An Educational Manifesto; Paideia Problems and Possibilities; The Paideia Program.
Mortimer Adler afirma-se profundamente influenciado pelo pensamento educacional de Horace Mann, John Dewey e Robert Hutchins e uma leitura cuidada dos seus livros leva-nos a considerar as propostas de Adler como uma verdadeira síntese aplicável à realidade atual.
Adler também promoveu a idéia de que a filosofia deveria ser integrada com a ciência, a literatura e a religião. Em 2000, Adler converteu-se ao Catolicismo Romano e foi batizado.