Negra, semi-analfabeta e favelada. Essa poderia ser a história de qualquer mulher brasileira das classes pobres se não fosse por um detalhe - a paixão de Carolina Maria de Jesus pela leitura e pela escrita. Joel Rufino, que declara sempre ter tido vontade de escrever sobre Carolina, chamou de 'grafomania' essa grande paixão que a catadora de papel possuía pelas letras. Neste livro, ele conta a vida de Carolina Maria entrelaçando-a com a história do Brasil com reflexões sobre classe, sociedade, raça e escritura.