Este conjunto de textos, sob o título de "Corruptos de Estimação", publicados no Correio do Povo, acrescido de uma reflexão final mais sociológica, é o resultado de uma maneira de pensar cada vez mais característica dos nossos dias: pensar em movimento. Pensar caminhando, trabalhando, acompanhando os acontecimentos, no calor das polêmicas, em meio a reviravoltas, denúncias, manchetes devastadoras e operações cada vez mais surpreendentes (ou nem tanto). Não há golpe sem mídia. Na ponta do lápis: 1954 + 1964 = 2016. Denominador comum: velhos jornais golpistas. Diga-se, a bem da verdade, que, no golpe hipermoderno, a vítima tem sua parte de culpa. O PT lembra o famoso pato: tantas fez o moço que foi para a panela (da Fiesp?) Nada, porém, que transforme o golpe em curso em impeachment. Este impeachment é o álibi jurídico para o golpe político. A prova da prova jamais será feita. Seria inútil. No golpe hiper-real, a defesa é só um momento enfadonho do ritual aprovado pelo STF.
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Comunicação / História do Brasil / Política