Eis as propostas essenciais do presente livro: o diálogo entre a psicologia moderna e a religião e, mais especificamente, entre a ascese cristã e a psicologia junguiana. Elas são tudo, menos incompatíveis. É até provável que um dia elas se deem a mão, não apenas no sentido de um aprofundamento e um alargamento mútuos, mas para criar de fato uma nova síntese a serviço de uma vida interior, uma individuação cristã. Pela sua intenção e no contexto em que se situa, este livro foi escrito, antes de mais nada, para os cristãos.
A autora quer colocar em evidência que a realização de nossa totalidade, pelos meios da psicologia moderna, não pode chegar à plenitude a não ser que se volte de novo para a sua relação original e primeira, ou seja, para o deus imanente na alma, bem como o Transcendente, o totalmente Outro.
Psicologia