Esta obra seminal repensa a relação entre democracia e socialismo ao abordar o descompasso entre a "revolução democrática" de fins do séc. XVIII e o imaginário político jacobino que aí surge e que predominaria no marxismo no séc. XX. Como alternativa ao monismo jacobino, a categoria "hegemonia" é reativada e revela uma lógica política na qual os atores coletivos se constituem pelo antagonismo, ao invés de uma identidade essencial ou privilégio epistemológico. A expansão subversiva da "revolução democrática" presume que a diversidade de antagonismos excede uma ordem concebida em termos de determinação econômica ou de um consenso dialógico intersubjetivo.
Trinta anos após sua publicação original, esta tradução demonstra que Hegemonia é crucial ao entendimento das lutas atuais de resistência e emancipação.
Direito / Filosofia / Sociologia