É fim de verão em 1862.
Depois de derrotar repetidos ataques do Norte, a Confederação enfim invade os Estados Unidos da América. Essa investida, lançar um pequeno exército contra uma força muito maior, é uma aposta. Para ser bem-sucedida, o general Robert Lee precisa de todo soldado veterano disponível em suas linhas. Nathaniel Starbuck é um deles, mas, em vez de marchar à frente da Legião Faulconer, ele recebe o comando do batalhão de castigo, uma unidade composta de covardes e fracassados. Os inimigos de Nathaniel esperam que isso seja sua ruína. Se ele deseja algum sucesso, deve provar que estão errados e liderar uma força maltrapilha contra a guarnição nortista por Harper’s Ferry e pela fronteira à margem do córrego Antietam. Lá, Nate participará do que vai ser o dia mais sangrento da história dos Estados Unidos.
Porém, ele não luta apenas contra os ianques. Sem saber, um de seus melhores amigos faz de tudo para trair o Sul em um movimento capaz de colocar o exército de Lee numa armadilha. Enquanto isso, há inimigos em seu próprio batalhão, tão perigosos quanto aqueles que usam o azul nortista.
Nas plantações de milho de Antietam, onde doze mil homens morreram em três horas, Nathaniel é pego num fogo cruzado de ódio, inveja, violência e ambição. Na batalha mais cruel da Guerra Civil, sobreviver já é uma vitória.
Em Herói, Bernard Cornwell exibe aquilo que o transformou em um autor de romances históricos consagrado no mundo inteiro: a capacidade de nos fazer sentir na pele os horrores das mais temíveis batalhas. A guerra não é limpa, a guerra não é bonita, a guerra não é gloriosa. Mas é na guerra que heróis são moldados e verdadeiras lendas são criadas. E esse livro faz jus a sua carreira e a suas sagas mais grandiosas, como As Crônicas de Artur e Crônicas Saxônicas.
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