Ângela Értom prevê mortes. Como se não bastasse, é capaz de senti-las em seu próprio corpo. Após um longo período de visões traumáticas, decide que viver isolada é a melhor solução para o seu caso.
No entanto, quando quebra a mão em um acidente doméstico, sair de casa se torna necessidade. E passa a ser um tormento, diante de mais uma visão. Foi vivendo esse episódio que conheceu Rafael, um policial civil prestativo e, a princípio, uma sombra irritante.
Por muito tempo Ângela só teve a vovó Alice para conversar. Mesmo depois da morte, a voz e o humor ácido da mulher que a criou seguiam em sua cabeça. Uma companhia inusitada e constrangedora. Quebrar o confinamento lhe custou o plano de nunca ser perturbada: a protagonista se vê na obrigação de interagir e de lidar com sentimentos controversos. Até um cachorro, Zeus, surge para modificar a rotina. Será possível? Abrir a porta para o mundo vale o risco?
Romance