Nestes tempos regressivos e nesta seara de mudanças na relação entre Estado e Sociedade, com implicações na organização do trabalho e no contexto de um conjunto de contra-reformas (Trabalhista, na Previdência e na Educação) em que são efetivadas iniciativas de desregulamentação do trabalho, das profissões e de conquistas históricas da classe trabalhadora, continuamos a escrever a história contemporânea do Serviço Social brasileiro na luta. Seguimos na defesa intransigente do trabalho como condição essencial para a realização histórica dos sujeitos, sendo, portanto, uma questão presente na agenda de luta do Conjunto CFESS/CRESS nos dias atuais. (CFESS)
"Quaisquer que sejam, porém, as perspectivas e as alternativas do Serviço Social no Brasil, o significado do III Congresso não sera esbatido. Ele permanecerá como um episódio histórico - e oxalá as novas gerações de profissionais possam extrair do seu legado toda a sua riqueza." (José Paulo Netto)
"O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais se colocou como um elo nessa transição histórica entre a ditadura e a democracia, assim como um elo de ligação dos assistentes sociais com os trabalhadores, de identificação das lutas dos assistentes sociais com as lutas mais gerais da sociedade e como uma ruptura com um modelo de prática de adaptação, para reforçar uma articulação da profissão com as transformações das relações sociais de dominação e exploração no cotidiano de sua atuação. (...) Em termos de discussão e de atos políticos, realmente, configurou-se uma virada. (Vicente de Paula Faleiros)