Mesmo não tendo sido palco de nenhum conflito armado, Lisboa teve grande importância na Segunda Guerra Mundial. Último portão de saída da Europa, a capital portuguesa abrigou grande parte da realeza europeia exilada, refugiados em fuga para os EUA e uma série de espiões, banqueiros, judeus proeminentes e artistas que tentavam escapar dos conflitos, como o pintor Marc Chagall e o escritor Graham Greene. Com base em ampla pesquisa, o historiador Neill Lochery revela os bastidores da guerra ao contar a história de um país relativamente pobre que não apenas sobreviveu à guerra fisicamente intacto, como emergiu dela muito mais rico do que quando o conflito teve início.